Eek Mutation, COVID-19 Mutation Disponível em Novas Variantes

Desde seu surgimento no final de 2019, o vírus SARS-CoV-2, que causa o COVID-19, sofreu mutação em várias variantes. Essas mutações alteram algumas das características do vírus ao infectar humanos, uma das quais é que o vírus se torna mais contagioso do que a versão original. Das várias mutações que foram identificadas, a mutação E484K ou mutação Eek é referida como uma das mutações que torna difícil concluir o tratamento da pandemia COVID-19 em vários países.

Acredita-se que a mutação Eek permita que o vírus evite a resistência do sistema imunológico. Acredita-se que essa mutação tenha sido detectada na Indonésia. Houve 10 casos de COVID-19 com a variante da mutação B.1.7.7, dos quais 1 pessoa estava infectada com a combinação B.1.7.7 portadora da mutação Eek.

Qual é a mutação E484K? Confira os seguintes comentários.

Mutações E484K ou Eek em várias variantes da mutação COVID-19

Mutações são pequenos erros que ocorrem quando um vírus se reproduz no corpo humano. Uma coleção de mutações mudará algumas partes da estrutura ou do código genético do vírus de sua forma original, que é então chamada de variante ou também pode ser chamada de linhagem.

Atualmente, existem pelo menos três variantes de mutação que são de grande preocupação para o mundo, a saber, B.1.7.7 descoberto pela primeira vez na Inglaterra, B.1.351 na África do Sul e P.1 (B.1.1.28) no Brasil.

Embora a mutação E484K não seja uma nova variante, é um conjunto de mutações que ocorrem em várias variantes diferentes e foram encontradas na variante B.1.351 e na variante P.1. Após as conclusões sobre as duas variantes, segunda-feira (1/2/2021) Saúde Pública Inglaterra (PHE) encontrou a presença deste conjunto de mutações Eek na variante inglesa B.1.1.7.

A mutação E484K é chamada de mutação de escape porque pode evitar anticorpos ao mesmo tempo em que impede que o vírus infecte as células do corpo.

A pesquisa de Ravindra Gupta e uma equipe da Universidade de Cambridge confirmou que a infecção pelo COVID-19 variante B.1.7.7 com a mutação Eek pode aumentar a necessidade de anticorpos séricos para combater e prevenir o vírus de infectar as células.

Anteriormente, sabia-se que a variante B.1.7.7 era mais contagiosa que a versão anterior. Esta combinação das mutações de Eek na variante B.1.7.7 torna ainda mais preocupante.

Outra preocupação é que a combinação da mutação Eek e da variante sul-africana aumenta o potencial de reinfecção de sobreviventes de COVID-19 previamente infectados da variante original.

A vacina será eficaz contra a infecção por COVID-19 com esta combinação?

Há pesquisas que mostram que a vacina COVID-19 atual ainda é capaz de fornecer proteção contra a variante B1.1.7 do Reino Unido, mas sem a mutação Eek.

Os resultados dos ensaios clínicos recentes da Novavax e da Johnson & Johnson mostram que sua vacina é menos eficaz na África do Sul do que nos Estados Unidos. Os especialistas suspeitam que essa diminuição na eficácia se deve ao alto número de casos COVID-19 portadores da mutação E484K.

As preocupações sobre os perigos da mutação E484K levaram os cientistas a pensar em recombinar a vacina COVID-19 para torná-la mais adequada para a nova variante com uma combinação de mutações.

A equipe da Oxford AstraZeneca, por exemplo, anunciou que está redesenhando sua vacina para ser mais eficaz contra a nova mutação. Pode ser em uma nova composição ou talvez aumentando a dose, por exemplo, revacinação uma vez por ano.

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